domingo, 29 de setembro de 2013

Plano falível

Hoje é um daqueles dias que eu procrastino ao máximo a hora de dormir. Na verdade, a hora de deitar. Pegar no sono leva muito mais tempo nesses dias, como se nos outros já não levasse tempo suficiente.

Deitar é tortura. É tempo (demais) sozinha com tudo que tenho aqui dentro. Principalmente nesses dias que tudo se choca dentro de mim e quer sair, geralmente em forma de lágrimas. Aquelas que eu seguro com todas as forças.

Meu plano, na maioria das vezes falível, é me manter distraída, acordada, o máximo que puder. Não me importa o passar das horas, me importa recostar a cabeça quando meu corpo já não tiver mais energia para pensamentos, apenas para sucumbir ao cansaço. Nesse momento é tanto que deito e pego no sono.

 Quando falho, deito e o cansaço some. Dando espaço aos pensamentos que me deixam acordada. Que me torturam. Que me levam a acordar exausta no dia seguinte. Seja pelo cansaço, pelas poucas horas de sono, pelas horas de sonho.

Às vezes, me rendo. Depois do derramar de lágrimas o corpo se tem por satisfeito e pára de lutar, atingindo o sono que pretendia ter desde o começo.

3 comentários:

  1. O duro é saber que nenhuma palavra dita pode gerar conforto, que essas batalhas internas só podem ser vividas (e vencidas) por nós mesmas.

    Desejo que tudo fique bem.
    Meu carinho imenso por você.

    beijo

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  2. Ai Beckinha, que nossos fantasmas não nos torturem tanto, e que um dia tudo isso que é dor, que é lágrima, vá embora de uma vez e que tudo seja mais doce - do jeito que gente realmente merece.

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  3. Algo, que não é fácil, mas tento fazer todas as noites é esvaziar a mente. Às vezes penso "Não devo pensar em nada" "Não devo pensar em nada", até dormir! Funciona sabia? Nunca fiz meditação, mas acredito que deva ser um dos princípios, saber controlar a própria mente.

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