domingo, 2 de janeiro de 2011

Antonio Prata

Nascido em 1977, Antonio carrega não só o sobrenome do pai, Mário Prata, como também seu talento para a escrita. Em 2002, quando eu tinha apenas 12 anos, passei a ler suas crônicas na Revista Capricho. Elas fechavam cada edição com chave de ouro, era por conta delas que eu começa a revista sempre de trás para frente.

Apesar do sucesso e notoriedade do pai, Antonio conquistou seus próprios leitores, fãs e lançou seis livros até hoje. Ao sair da Revista Capricho disse a redatora, "Tudo o que eu tinha para dizer, ensinar, falar, para essas adolescentes, eu já escrevi. Eu não tenho mais nada para passar para elas". Foi então que passou a ser colunista do jornal Estadão, trocando-o pela Folha recentemente.

Em seus anos como conselheiro-irmão-mais-velho-amigo-de-adolescentes foi capaz de influenciar minha vida de uma forma essencial, me ensinou a escrever. Passou em suas crônicas a necessidade e vontade de escrever, assim como ele, sobre tudo, sobre qualquer coisa, apenas não deixando de escrever jamais.

Recentemente revi uma pasta com textos publicados meus e melhor do que isso, textos desse talentoso escritor que guardei quando, muitos anos atrás, jamais imaginei que teria a chance de conhecê-lo. Sorri ao reconhecer textos que reli em seus livros, sorri porque foram poucos os que eu realmente guardei.

Em 2010 tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente e a honra de entregá-lo um texto meu. Uma vez me disseram que ao conhecer alguém que admiramos podemos nos decepcionar, por não ser exatamente como esperávamos, respondi que preferia correr o risco e, quem sabe, entender o que enxerguei e quem a pessoa realmente era.

(Ele autografando quase todos os meus livros)

Esse cronista não só foi simpático ao me conhecer, mas se deu o trabalho de me escrever uma semana depois opinando sobre meu texto, texto que eu havia escrito sobre ele (o texto). No caminho para o lançamento de seu livro mais recente, Meio intelectual, meio de esquerda, disse a meu pai que sabia que ao lhe falar sobre o e-mail ele se lembraria de mim, mas que ao me ver, logo de cara, não e que eu não me importava com isso.

Depois de abraçar ao pai e lhe autografar um livro, Antonio me viu e disse, "Becka, que bom que você veio". É por simples momentos assim que eu prefiro correr o risco de conhecer pessoas que admiro de longe. E se antes de conhecê-lo já me divertia, aprendia, ria, com seus textos, hoje eu os indico mais do que nada.


Ele e meu pai podem discutir o quanto quiserem, mas no quesito "Meu escritor preferido" eles dividem o primeiro lugar no pódio junto ao Nicholas Sparks.

5 comentários:

  1. É ótimo quando descobrimos que uma pessoa que admiramos é também uma boa pessoa.
    Por mais que as obras sejam ótimas e tenham significados profundos para nós, a descoberta de que quem está por trás daquilo é não como sonhamos, mas melhor, pois é real, multiplica o valor dos sentimentos ancorados.
    Ainda bem que uma de suas pessoas admiradas também é admirável (:
    Isso reflete o quanto você mesma é um pontinho de luz e felicidade para todos nós que te lemos, assim como o Antônio é para você.

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  2. eu li tudinho! e me senti muito feliz por voce.
    Becka conheceu Antonio prata, agora leticia tem que conhecer becka. (:

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  3. Ai que lindo, Becka, amei o seu post, até porque, eu também sou apaixonada pelos textos do Antonio Prata, ele é um escritor incrível, daqueles que a gente lê e se vicia e quer ler o tempo inteiro! =)
    E nossa, deve ter sido um momento lindo a hora que ele te reconheceu, hein? *-*
    Beijocas

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  4. Ai, Becks, que lindo!
    É sempre maravilhoso quando pessoas que admiramos são tão gentis, mesmo havendo uma grande probabilidade de não serem.
    Eu peguei só o finalzinho da época Antonio Prata na Capricho... mas com tantos elogios, vou procurar os livros e outros textos dele.
    Beeijos :D

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  5. Que incrível. Que bom que teve chance de conhecer esse escritor fantástico. Muita honra, hein? Sou muito fã do Antonio Prata também.

    (www.caixinhadeopinioes.zip.net)

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